A nova era do CNPJ: impactos reais e o que fazer agora
A Receita Federal confirmou: em julho de 2026, o CNPJ passará a ser alfanumérico. Com o fim do formato exclusivamente numérico, todos os sistemas que utilizam CNPJ — como ERPs, CRMs, bancos de dados e integrações — precisarão ser atualizados.
A mudança traz impactos técnicos e operacionais significativos, afetando cadastros, integrações, relatórios e obrigações fiscais.
Agora é o momento de agir: antecipe-se, evite riscos e garanta conformidade com a nova exigência.
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Perguntas Frequentes sobre o Novo CNPJ
Por que o CNPJ vai mudar?
Atualmente, o formato numérico do CNPJ está se esgotando devido ao grande volume de registros — são mais de 60 milhões de estabelecimentos ativos. A introdução de caracteres alfanuméricos permitirá uma expansão significativa da base e ajudará a prevenir conflitos e duplicidades nos próximos anos.
Quais sistemas serão impactados?
Praticamente todos os sistemas que utilizam CNPJ serão afetados. Isso inclui: Sistemas de gestão empresarial (ERPs), CRMs e plataformas de atendimento, Bancos de dados internos, APIs e integrações com parceiros ou fornecedores, Portais de emissão de notas fiscais e obrigações fiscais.
Como se preparar?
É essencial realizar um diagnóstico técnico completo para identificar onde o CNPJ é usado em seus sistemas. A partir disso, devem ser feitos ajustes em cadastros, bancos de dados, regras de validação, APIs e relatórios. Recomenda-se também o envolvimento das áreas de TI, fiscal e jurídica para garantir conformidade e continuidade operacional antes do prazo final em 2026.
O novo formato afetará CNPJs já existentes?
Não. Segundo a Receita Federal, os CNPJs já existentes continuarão válidos e não sofrerão alterações. Apenas novos registros, a partir da implementação do novo sistema, passarão a ser emitidos com o formato alfanumérico. Mesmo assim, todos os sistemas devem estar preparados para lidar com os dois formatos simultaneamente.
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